sábado, 23 de abril de 2011

O que é educação a distância

O que é educação a distância (*)
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José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
jmmoran@usp.br
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Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.

É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.

Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.

Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.

As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.

Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.

O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.


Estamos numa fase de transição na educação a distância. Muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é perceptível que começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para os grupais na educação a distância. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da comunicação off-line estamos evoluindo para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).

O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.


Bibliografia:

LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, s/n, 1997.

LUCENA, Marisa. Um modelo de escola aberta na Internet: kidlink no Brasil. Rio de Janeiro: Brasport, 1997.

NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de um sistema nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999

sexta-feira, 2 de julho de 2010

PROJETO TRANSIARTE

A arte de transição ou transiarte propõe transcender a forma de ensinar e de aprender e é nesse contexto que percebemos a sua importância como contribuição de uma prática pedagógica que valorize os sujeitos envolvidos.
Essas diferentes maneiras foram percebidas por vários artistas como possibilidades de realizar diferentes experiências no campo da arte e tecnologia, na produção de novas imagens, sons e formas que modificaram a maneira de nos relacionarmos com as obras de arte rompendo dicotomias entre sujeito/objeto, presente/ausente e distante/presente, pois possibilitaria, pelos meios telecomunicacionais, a ruptura com as tradicionais dimensões espaços temporais (ARANTES, 2005, p. 59).
As artes em mídias digitais, neste sentido, se manifestam de forma interfaceada a partir da contaminação com diferentes áreas do saber para o desenvolvimento de suas propostas estéticas. Para o artista contemporâneo as questões de linguagem são tão importantes quanto ás questões da área da física, da biotecnologia e da biologia molecular.
fonte: ltarte12

ARTE DIGITAL

O que mais me encantou foi como podem fazer criações belíssimas com fotografias e a ciberarte. Estamos diante da era digital e cabe a nos usufruir com consciência essa tecnologia tão maravilhosa.

A descoberta da fotografia foi uma verdadeira revolução no mundo cultural. Antes dela as artes artesanais eram predominantes e os trabalhos eram feitos como forma de registro.
As novas tecnologias emergem objetos artisticos que vão constituindo o que chamamos de ciberarte. E essas tecnologias chegaram tambem nas fotografias.





Você é o profesor



Artes no jardim de infância.
Universidade de Brasília UNB.
Faculdade de Educação-Pedagogia.
Disciplina: Fundamentos da Arte.
Professor: Lucio Teles.
Professora: Denise Fetter.
Alunas: Maria Aparecida de Souza
Maria José Veloso Lima
Ana Maria
Grupo 6
INTRODUÇÃO:
A arte no jardim de infância:

A expressão plástica é uma das principais formas que a criança encontra desde cedo para se exprimir e para comunicar com o mundo. Cada criança observa a realidade para depois, de forma pessoal, transmitir a sua interpretação.
No final da década da Revolução Francesa, surgiu o Romantismo; como tendência militante e consciente, na Grã-Bretanha, França e Alemanha. As idéias sobre a infância, difundidas pelo movimento romântico, alicerçam os trabalhos de muitos educadores, inclusive de Froebel.
Em junho de 1840, Froebel fundou o Primeiro Jardim de Infância (Kindergarten), constituindo um centro de jogos, organizado segundo seus princípios e destinado a crianças menores de 6 anos. Seria um ambiente onde as crianças e adolescentes (pequenas sementes que, adubadas e expostas a condições favoráveis em seu meio ambiente, desabrochariam sua divindade interior em um clima de amor, simpatia e encorajamento), estariam livres para aprender sobre si mesmos e sobre o mundo.
O Jardim de Infância da Escola Froebeliana caracteriza-se por, atividades como: canto, jogos, pinturas, palestras, jardinagem, modelagem, olhar gravuras e ouvir histórias. Froebel criou um material pedagógico muito rico: os “dons” e as “ocupações”, constituído por sólidos geométricos, gravuras coloridas, trabalhos manuais que consistiam em exercícios sensório-motores (pintura, desenho, recorte, colagem, tecelagem, bordados, etc), utilizando alguns princípios fundamentais para o processo de ensino da criança: auto-realização/ auto atividade (a compreensão das coisas da vida, na prática, é mais frutífera e formativa que a simples compreensão teórica); finalidade (realização plena das potencialidades do eu interior, por meio do empenho em se trabalhar um ser livre, independente e disciplinado); o ambiente (propiciar o desenvolvimento máximo das crianças e sua integração social, a natureza deve fazer parte do espaço, estimulando os interesses infantis e proporcionam a vontade de realização de novos trabalhos); atividades (desenho e atividades que envolvem o movimento e os ritmos, bem como valorização de histórias, mitos, lendas, contos de fadas e fábulas).
Em toda sua metodologia, Fröebel deixa claro que é por meio da arte – canto, poesia, desenho, pintura, escultura – que o homem, desde a mais tenra idade tenta expressar-se. Sendo assim, ele faz parte de todas as culturas, devendo ser cultivada, pois a criança ao chegar à maturidade, mesmo não sendo um artista, poderá ser um contemplador da arte e do belo.
Toda essa contribuição fez de Fröebel o primeiro pedagogo da educação infantil, o primeiro a romper com a educação verbal e tradicionalista de sua época. Ele propôs uma educação voltada à sensibilidade, baseada na utilização dos jogos e materiais didáticos, que deveriam traduzir por si a crença em uma educação que atendesse a natureza infantil.

PLANO DE AULA :
CONTEUDO: PINTURA EM BRANCO
Publico alvo: crianças de 3 anos a 12 anos
RECURSOS: folha de papel sulfite com tamanho A4; giz branco; pincel; tinta guache azul.
Material alternativo: ¼ da folha de cartolina branca.METODOLOGIA: Questiona-los o que acham que é a arte. Mostrar gravuras de obras de arte é questioná-los qual a imagem que a obra lhe passa. Depois pedi-los para criá-lo suas obras de arte.

1 - Entregue uma folha de papel sulfite para cada aluno e peça que desenhem livremente com o giz de cera branco. 2 - Em seguida, oriente-os a cobrir a folha com a tinta guache. Explique que a tinta não colore as partes cobertas com o giz de cera, dando destaque para o desenho feito anteriormente.
Conclusões:
Fazer uma exposição com todas as obras de artes.


Comente sobre:
A avaliação para Froebel deveria ser feita analisando dois aspectos: como a criança realiza suas atividades enquanto pessoa dentro de um contexto social e como a criança usa os materiais para efetivar as atividades.

Fontes:
Revista Projetos escolares, nº 1
Froebel E O Primeiro Jardim De Infância


Plano de Aula







PLANO DE AULA


UNIVERSIDADE ABERTA DO Brasil UAB-UNB
CURSO : pedagogia
Disciplina: Fundamentos da Artes em Educação
Professora: Denise Fetter Mold
Aluna: Maria José Veloso Lima


PLANO DE AULA

TEMA: FOTOGRAFIA


ConteúdoArtes visuais
Objetivos -Discutir criticamente como a fotografia digital mudou a cultura humana. Analisar as diferenças entre as fotos antigas e as atuais.




Introdução O advento da fotografia alterou os rumos da humanidade. Hoje, fica difícil imaginar como seria o nosso repertório cultural se não fosse possível registrar em forma de imagens os grandes momentos históricos ou mesmo as situações banais do dia-a-dia. No entanto, esse processo – desenvolvido simultaneamente em três países no início do século XIX – evoluiu para o estágio da digitalização. As novas tecnologias acrescentaram certos exageros ao hábito de clicar a realidade.
Comente com os adolescentes que as pessoas sempre sentiram necessidade de registrar os fatos mais relevantes que elas presenciam. Para os nossos ancestrais pré-históricos, era o desenho de uma caçada – algo indispensável para sua sobrevivência – que contava na hora de ornamentar as cavernas. A partir do Renascimento, no século XV, o homem moderno passou a fixar em gravuras e pinturas batalhas reais, paisagens, passagens inspiradas na Bíblia e principalmente cenas domésticas – como cerimônias de casamento. Já no século XVIII, as descobertas arqueológicas e os ideais do romantismo, corrente estética que incentivava os indivíduos a visitar e valorizar lugares exóticos, deram impulso ao turismo, uma atividade que aos poucos transferiu a autoria dos registros de imagens das mãos dos mestres pintores para meros diletantes das artes.




Ruínas da Sé de Olinda,de Franz Post
ponto de vista da janela,de Niépec


Metodologia
Com uma semana de antecedência, peça que os alunos registrem por meio de textos, desenhos e fotos – tiradas com câmeras tradicionais, digitais ou de telefones celulares – acontecimentos que eles julguem importantes ou curiosos. E que trazem também fotografias antigas e em preto em branco.



Avaliação
O conjunto final deve ser organizado num álbum tradicional ou, de acordo com as possibilidades técnicas, em forma de blog ou fotolog na internet. A idéia é produzir algo semelhante aos antigos cadernos de viagem, criados pelos turistas com o auxílio de ilustrações antes da invenção da fotografia.


Fonte; revistaescola.abril.com.br